Em meio à ascensão de ideias socialistas contrárias à liberdade e à propriedade privada, o economista, filósofo, jornalista e político francês, Frédéric Bastiat, voltou seus esforços para a divulgação e a defesa dos princípios liberais.
Na obra “O que se vê e o que não se vê”, ele demonstrou com uma série de artigos que muitas decisões podem gerar consequências indesejadas que não são visíveis de imediato. Para Bastiat, temos sempre que considerar os efeitos colaterais e os impactos no longo prazo, e não apenas os efeitos de curto prazo dessas decisões. Ou seja, devemos sempre estar atento não só “ao que se vê”, mas também, e principalmente, “ao que não se vê”.
A obra reúne uma coletânea de artigos, alguns deles com bastante humor, como o famoso conto da janela quebrada, famoso exemplo de negligência daquilo que não é visto. Outros artigos mais técnicos, como a análise sobre o Estado.

Frédéric Bastiat foi um economista político francês e teórico liberal clássico. Ele cunhou o importante conceito econômico de custo de oportunidade. Suas ideias se tornaram a base das escolas de pensamento libertárias e austríacas. Os escritos políticos de Bastiat são contemporâneos à Revolução de fevereiro de 1848, quando a França estava se voltando rapidamente para o socialismo. Como deputado à Assembleia Legislativa, Bastiat explicou cada falácia socialista e como o socialismo inevitavelmente degeneraria ao comunismo.

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